Uma das principais preocupações internacionais, o esquema de segurança
pública no Brasil durante os jogos da Copa do Mundo está praticamente
fechado. Depois de oferecer a ajuda de 36 mil militares aos Estados, a
presidente Dilma Rousseff decidiu tirar dos quartéis mais 21 mil homens
do Exército, enquanto os governadores suspenderam a férias de seus
policiais militares para garantir a proteção em todos os cantos das
cidades-sede durante os jogos, que acontecem do dia 12 de junho ao dia
13 de julho em 12 cidades.
Apesar de a segurança interna dos estádios ser toda ela particular por
exigência da Fifa, a segurança da Copa custou aos cofres públicos R$ 1,9
bilhão. Esse dinheiro foi investido no esquema de segurança do entorno
das arenas, principalmente para garantir o acesso aos torcedores.
São Paulo vai deslocar 4.500 policiais militares para a Arena São Paulo,
sede de seis partidas. Desse total, 3.840 soldados sairão de batalhões
de elite do Choque da PM, que já trabalham desde o dia 18 de maio e
permanecerão nas ruas até 18 de julho, cinco dias depois da final do
torneio. Eles vigiam um total de 40 pontos estratégicos como hotéis,
centros de treinamento, estádio e avenidas importantes.
Enquanto os Estados concluem os últimos detalhes, o governo federal
decidiu oferecer aos governadores ainda mais homens das Forças Armadas.
Inicialmente, a presidente Dilma Rousseff destacou 57 mil soldados, mas
exigiu que 21 mil deles permanecessem nos quarteis de sobreaviso. Nesta
semana ela decidiu liberar esses homens, que ao invés de cuidar de
pontos estratégicos, como os outros 36 mil, ficarão espalhados por
pontes e vias de acesso às capitais. A ideia é que eles não atuem no
combate ao crime, mas utilize sua presença para aumentar a sensação de
segurança.

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